Iniciação Científica é um dos diferenciais do Ensino Fundamental 2 e Médio do Vieira
Atividade, que até pouco tempo só era explorada nas universidades, faz parte do currículo da escola já a partir do 6º ano EF
Despertar o estudante para a investigação e descobertas científicas é uma das propostas do Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Antônio Vieira desde o 1º ano do Ensino Fundamental (EF). Até o 5º ano EF (Fundamental 1), as práticas são desenvolvidas nas salas de aula, laboratórios do Vieirinha e atividades na área verde do Espaço Criançando. As crianças também participam, desde pequenas, da Expociência, uma feira de ciências que mobiliza toda a comunidade escolar.
A partir do 6º ano EF, a escola já insere a Iniciação Científica (IC) oficialmente no currículo, como um programa que vai ganhando cada vez mais aprofundamento, à medida que as séries vão avançando. A ação é coordenada pela equipe do Departamento de Ciências, em codocência com profissionais de outras disciplinas, como Matemática e Redação. Já no Ensino Médio, a IC é usada, nas 1ª e 2ª séries, para consolidar as aprendizagens de Biologia, Química e Física, por exemplo.
“Nós estimulamos que os estudantes elaborem soluções de forma inovadora, começando a entender que a Iniciação Científica não se limita às Ciências Naturais, mas está presente em toda e qualquer área do conhecimento”, explica a professora Marize Coelho (Ciências), em reportagem publicada na Revista Vieirense. “É uma ferramenta de apropriação para compreender o método científico, proporcionando relações entre teoria-prática na construção do pensamento crítico, da criatividade, além de ampliar a capacidade de resolver problemas científicos do cotidiano”, afirma o professor Clebson Costa (Geografia), que também está integrando a equipe de IC este ano.
Para o professor Clebson, o uso dos conhecimentos da IC tem a capacidade de potencializar atividades de caráter interdisciplinar dentro da escola, sendo “mais uma ferramenta que pode envolver todas as áreas do conhecimento, contribuindo no processo das aprendizagens essenciais dos estudantes do Ensino Fundamental até o Ensino Médio”, como frisa. Este mês, por exemplo, ele está desenvolvendo atividades de IC para tratar do tema “erosão dos solos e impactos no meio ambiente” com as turmas do 8º ano EF.
ALUNOS APROVAM
O aluno Lucas Benício Valverde diz que “a iniciação científica é um importante complemento para as aulas”. E completa: “Desperta novos interesses em diversos tipos de conhecimentos, ampliando também nosso repertório para uso na escola e, depois, em diversas situações”. Para a colega Letícia Castro, “as aulas de IC são bem interessantes”, como salientou. “Um importante aprendizado extra que nem todas as escolas têm”.
A aluna Vitória Souza também gosta das atividades de IC: “São um importante aprofundamento das aulas de Ciências, por exemplo, gerando novos conhecimentos, como aprender sobre textos científicos, fichamentos e etapas de uma pesquisa, permitindo que a gente consiga melhor estruturar os assuntos”. Letícia, Lucas e Vitória são do 8º ano EF e passaram a ter aulas de IC também usando os recursos dos laboratórios do Vieirão, cujos projetos científicos desenvolvidos com os estudantes foram, este mês, tema de mesa-redonda na Universidade Federal da Bahia (Ufba).
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Fotos: Secom/CAV.
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