18.11.21

Crianças fazem livro de ilustrações para retratar história de Malala

Estudantes do 5º ano EF apresentaram uma releitura visual sobre questões tratadas na obra da jornalista Adriana Carranca

Crianças fazem livro de ilustrações para retratar história de Malala

A paquistanesa Malala Yousafzai, hoje aos 24 anos, tornou-se conhecida em todo o mundo ao se tornar uma defensora dos direitos das crianças, tendo sofrido, inclusive, um atentado por discursar, em seu país, para que as meninas também pudessem frequentar a escola. Com apenas 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. 

A história de Malala já é conhecida de muitos, mas no Colégio Antônio Vieira acaba de ganhar novas leituras em desenhos feitos por estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental (EF). A partir do livro “Malala, a menina que queria ir à escola”, as crianças refletiram sobre os temas tratados e propuseram novas capas e ilustrações para os capítulos da obra da jornalista Adriana Carranca. 

“Após pesquisas, rodas de conversa, vídeos acerca do tema abordado na obra e identificação de mensagens e lições ao longo da história, os alunos fizeram a retextualização do título, utilizando apenas a linguagem não verbal”, conta a professora Rita Correia, de Língua Portuguesa. “Para os alunos, foi uma experiência envolvente e extremamente diversificada. Eles também tiveram a oportunidade de trabalhar com as múltiplas inteligências e desenvolver o protagonismo infantil e, assim como propõe a Pedagogia Inaciana, vivenciaram o processo de contextualização, reflexão e ação”, completa a professora, que desenvolveu a atividade juntamente com a colega na disciplina, Viviane Virgens.  

Professora Rita Correia destaca oportunidade de trabalhar múltiplas inteligências e protagonismo infantil, partindo da leitura crítica do livro    

PENSANDO NO OUTRO

De acordo com a professora Rita Correia, além dos conhecimentos sobre a história de Malala e os conflitos socioculturais existentes no mundo, as crianças também foram incentivadas a trabalhar valores como respeito, solidariedade, companheirismo, dentre outros; além de desenvolver habilidades de argumentação e senso crítico. Assim, eles fizeram o livro não verbal, com nova capa e ilustrações, mas foram além: discutiram e promoveram um gesto concreto, com a ajuda das famílias, para gerar melhoria na vida das pessoas, sobretudo, crianças em situação de vulnerabilidade social.

Fotos: Secom/CAV e divulgação.

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