Livro aborda o “ser jesuíta” no século XVI e nos dias atuais
A obra foi escrita pela diretora de Publicações do Institutum Historicum Societatis Iesu (IHSI), Camila Russell

A diretora de Publicações do Institutum Historicum Societatis Iesu (IHSI), dos Arquivos da Companhia de Jesus, em Roma (Itália), Camila Russell, lançou em dezembro, na Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG), a obra Ser um jesuíta na Itália renascentista: escrita biográfica no início da era global. O livro foi publicado pela editora Harvard University Press.
No evento de lançamento, o diretor do Centro de Espiritualidade Inaciana, Pe. James Grummer, SJ, destacou que cada jesuíta, desde o início da Ordem, é único, e que as cartas dos jesuítas ao Superior Geral são muito mais do que informações objetivas: são expressões de espiritualidade vividas na inspiração de Santo Inácio.

Camilla afirmou que a obra aponta muitas semelhanças entre a Companhia de Jesus em seus primórdios e os jesuítas de hoje. “Apesar das muitas diferenças entre esses dois períodos, os jesuítas individuais estão conectados entre si – passado e presente – por meio dos textos que usaram desde o século XVI, especialmente os Exercícios Espirituais e as Constituições. O que é particularmente revelador sobre as descobertas apresentadas no livro é como essas bases textuais foram aplicadas ao longo dos séculos na prática e nas obras jesuítas, registradas nos documentos biográficos analisados em meu estudo. Eles mostram como os jesuítas se viam e, ao mesmo tempo, eram vistos em seu contexto organizacional como agentes individuais dentro de um todo maior, que por sua vez, informava como eles trabalhavam uns com os outros em suas colaborações e apostolados. Esta dinâmica é ainda hoje visível no meu trabalho com os jesuítas”, contou.
Além disso, a autora chama a atenção que a presença de um Papa jesuíta – Francisco – é um lembrete de como os ensinamentos de Santo Inácio seguem vivos. “Ao escreverem suas cartas, petições e relatos, os jesuítas pareciam ter entendido algo sobre o seu lugar como partes individuais de um todo maior ao qual suas vidas estavam ligadas: a Companhia de Jesus. As obras individuais dos jesuítas podem ter sido esquecidas com o tempo, mas o papel central dessas pessoas na animação das operações da Companhia é um ingrediente-chave de suas conquistas”, apontou.
Com informações do site Jesuits.Global
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