Vieira recebe jovens para experiência de intercâmbio
Emma e Vignesh, vindos da Dinamarca e da Índia, contam como está sendo o processo de adaptação no Brasil

Mergulhar em uma nova cultura, aprofundar o conhecimento em uma outra língua e construir autonomia. Essas são algumas das buscas de quem opta pelo intercâmbio. Anualmente, diversos alunos vieirenses viajam para outros países para viverem essa experiência, que traz uma bagagem plural para a vida de cada um. Os jovens Emma Peterson e Vignesh Shanbag fizeram o mesmo ao saírem, respectivamente, da Dinamarca e da Índia. Além da vivência em um país com hábitos e costumes diferentes, eles estão tendo no Vieira a oportunidade de socialização e de conhecerem um ambiente acadêmico no Brasil.
A dinamarquesa Emma, 16 anos, destaca como tem a sido adaptação a uma realidade diferente da que vive em seu país. “Morar em um outro lugar do mundo é uma experiência muito diferente. Estou em um apartamento e isso também é uma novidade para mim. Moro com uma família que não fala inglês e esse desafio tem sido interessante para todos. A interação com as pessoas aqui no Brasil é algo muito novo. Todo mundo gosta de interagir, de abraçar e ser amigo”, disse ela.
O aprendizado da língua nativa é o grande objetivo para o jovem Vignesh,18 anos. “Para que um país se torne o seu lar, é preciso saber a base de tudo, que é o idioma. Esse é o principal caminho para mim. A minha família aqui tem me incentivado muito e estou me esforçando, tentando fazer coisas sozinho”, afirmou ele.
O coordenador pedagógico da 2ª série EM, prof. José Teixeira (Zelão), explica que os intercambistas vêm ao Brasil muito mais no sentido da socialização. “O Vieira acredita no intercâmbio como uma possibilidade de aprendências, um neologismo que traduz a ideia de aprender no presente, com as demandas que vão surgindo. Aprender dessa maneira aumenta o seu repertório de vida”, destaca.
Para a coordenadora pedagógica da 3ª série EM, Ana Paula Marques, o intercâmbio propõe uma experiência de convivência e uma reflexão sobre o currículo educacional de outros países. Segundo ela, isso torna o jovem mais maduro e com um olhar diferenciado. “Acreditamos que é um momento de crescimento acadêmico e individual e de troca de cultura e conhecimento. Acolhemos esses meninos com esse cuidado e carinho, vendo quais são as necessidades e a bagagem de conhecimento que eles já trazem”, complementa ela.
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