Roda de conversa com Sálua Chequer marca abertura do projeto Raízes Africanas
Tema será trabalhado de forma interdisciplinar pelos estudantes do 3º ano EF
A valorização da influência dos povos africanos na construção da identidade cultural de Salvador é o foco do projeto “Raízes Africanas: suas histórias, suas belezas”, desenvolvido com as crianças do 3º ano do Ensino Fundamental (EF) do Colégio Antônio Vieira. Uma roda de conversa com a professora Sálua Chequer, na biblioteca do Vieirinha, marcou a abertura das ações, neste mês de setembro. Coordenadora de Projetos Culturais do Vieira, a professora Sálua é uma especialista em questões relativas à infância e à cultura regional.
“Os alunos já haviam feito uma pesquisa a respeito das comidas, da música, da dança… e, no nosso encontro, eu pude ressaltar o que eles tinham pesquisado, mostrando no dia a dia da vida da gente, inclusive da criança: desde o vocabulário aos hábitos à rítmica que fundamenta a música no Brasil. Abordamos também os primeiros gêneros musicais de origem africana, o batuque, o lundu, a utilização da percussão, como ela é viva no nosso estado. Falamos também dos blocos-afro, das figuras das amas de leite, dialetos, curiosidades de países africanos, como o Egito e o Congo, entre outros, que acabamos adotando em nossa cultura, além, é claro, das brincadeiras que muitos nem sabiam que tiveram origem na África”, conta a professora Sálua. Ela ficou encantada com a participação e interesse das crianças, “compreendendo o quanto a cultura negra é pulsante, viva, em nosso país, em nossa cidade”, como frisou.

AGUÇANDO O SABER
A coordenadora pedagógica da série, professora Carla Moura, destacou a importância da roda de conversa com a Profa. Sáula, abrindo oficialmente o projeto. “A partir dos temas levantados pelas crianças na ferramenta padlet, disponível no nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), elas puderam interagir ainda mais, estabelecendo um diálogo sobre os seus saberes, com a professora Sálua retroalimentando as conversas, aguçando a curiosidade para o estudo”. A coordenadora concluiu, enfatizando que o projeto trata, de forma lúdica, de temas como diversidade, ancestralidade, identidade e pertencimento.
Vamos ver mais fotos desse momento especial?
Fotos: Secom/CAV.
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