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Para além da obrigatoriedade prevista em lei, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) no Colégio Antônio Vieira tornou-se um evento estratégico, dentro dos propósitos da instituição de mobilizar os colaboradores para o cuidado em relação a acidentes do trabalho e à saúde, física e mental. O diferencial é a alta qualidade da programação organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) em parceria com o Setor de Gestão de Pessoas. São palestras com especialistas e oficinas que promovem a autoestima e despertam a atenção para temas como burnout, racismo, qualidade de vida, educação financeira e novas posturas diante das tecnologias contemporâneas. 

“É um colégio que tem como premissa o cuidado com a pessoa, e a Sipat traz a perspectiva desse cuidado com a saúde de forma integral”, afirmou o diretor-geral do Vieira, professor Sérgio Silveira, na abertura do evento, realizado este ano dos dias 17 a 19 de novembro. Ele agradeceu pelo empenho de todos os envolvidos e pela atuação em especial do técnico de segurança, Erivaldo Carmo dos Santos, no assessoramento dos colaboradores que integram a Cipa na organização da Sipat.   

O evento é pautado em temas de interesse comum, além de momentos de espiritualidade e oficinas que estimulam, de fato, a participação dos colaboradores. Na edição de 2025, a XVII Sipat do Vieira, foram oferecidas massagem terapêutica, auriculoterapia, terapia holística, oficina de maquiagem e manicure, além da possibilidade de barbearia com corte de cabelo, novidade da edição. “Tornou-se um dos dias de grande adesão do evento”, ressaltou o presidente da Cipa, o colaborador José Carlos Miranda, agradecendo pela participação de todos e também pela parceria de patrocinadores: ProCursos, SoSeguros, SulAmérica, Ciro Judô, Rede D’Or, Barbearia no Grau e Mary Kay, Point do lanche e Mestre Cuca, além do Grêmio Avanti, representante dos estudantes do colégio. Houve também um concorrido sorteio de brindes diversos, incluindo eletroportáteis. 

PALESTRAS

Outro diferencial foi a qualidade curricular dos convidados para as palestras, a exemplo da advogada Ana Izabel e do psicólogo Tiago Jordão que apresentaram o tema “Burnout e suas consequências”. As questões que envolvem a saúde mental de ter que lidar com o racismo estrutural na sociedade pautaram a palestra “Doce Amargo Estrutural”, ministrada pela professora Joelma Serra, que integra o Comitê para Educação Étnico-racial e de Gênero do Vieira.

Já o professor de Filosofia, Isaac Lagos, abordou o tema “O imperativo da responsabilidade”, com reflexões sobre situações do cotidiano que comprometem o bem-estar emocional. Em outro momento, a coordenadora regional do Serviço de Psiquiatria Hospitalar da Rede D’Or em Salvador, junto aos hospitais Aliança da Bahia, Cardiopulmonar e São Rafael, a psiquiatra Lorena Azi também foi uma das palestrantes da XVII Sipat do Vieira, trazendo importantes dados e dicas sobre “Saúde Mental”.

E como ter saúde mental sem equilíbrio nas finanças? Esse foi o questionamento das palestras sobre “Educação Financeira” e “Organização Financeira Pessoal”, ministradas, respectivamente, pela jornalista e especialista no tema, Gigliola Sena, e também pelo professor Carlos Magno, articulador no Núcleo Acadêmico de Finanças e Economia do Vieira (Nafe). Dentro da mesma proposta, a consultora Djane Machado, da SulAmérica, falou sobre o uso consciente dos planos de saúde. Da teoria para a prática, a professora de Yoga, Monique Meirelles, fez uma aula, promovendo momentos de relaxamento, lembrando a todos que a própria participação na Sipat é também um presente à saúde.

A palestra de encerramento foi proferida pelo professor Sérgio Silveira. Além de diretor do Vieira e doutorando em Educação, ele é terapeuta, especialista em Neurociência e Comportamento. Na conclusão dos trabalhos, Prof. Sérgio trouxe, justamente, as reflexões após os dias de apresentação dos demais palestrantes convidados, frisando a importância de “Desacelerar para avançar: a nova inteligência da vida moderna”. Ele defendeu a gestão do tempo com atenção à qualidade de vida na sociedade contemporânea em que o avanço das tecnologias acaba por envolver as pessoas em atividades que as afastam dos principais sentidos da vida, como cuidar de si e estar em família. “Desacelerar não é perder tempo; é ganhar vida”, afirmou.  

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