Projeto Raízes Africanas usa ludicidade para promover reflexões de crianças sobre racismo
Ação pedagógica destaca também as belezas, histórias e riquezas culturais oriundas da África

Para além da riqueza cultural, o “Projeto Raízes Africanas: suas histórias, suas belezas” tem despertado, de forma lúdica, as reflexões das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental (EF) do Colégio Antônio Vieira para temas como a falta de oportunidades e o racismo, ainda enfrentados pela população afrodescendente no Brasil. Uma série de rodas de conversa com as turmas da série foi iniciada ainda em outubro, devendo se estender até este início de novembro, em pleno Mês da Consciência Negra.
O bate-papo na Biblioteca do Vieirinha conta com a participação especial de membros do Comitê para Educação Étnico-Racial e de Gênero do Vieira. A professora Sálua Chequer abriu as atividades nesta etapa (foto acima). “Tivemos uma conversa leve, deixando as próprias crianças refletirem a partir de perguntas simples e que retratam o cotidiano do racismo na sociedade, e elas surpreenderam com respostas incríveis, com colocações muito enriquecedoras”, disse a professora, que é coordenadora de Projetos Culturais do colégio.
A professora Sálua acredita que “quanto mais cedo o tema do racismo for tratado, melhor para acabarmos, em definitivo, com esta questão nas futuras gerações”. As rodas de conversa também contaram com a participação de Vanessa Vasconcellos, gestora da Casa de Retiro São José, e Camila Portugal, orientadora educacional e coordenadora do comitê.

DIVERSIDADE CULTURAL
O “Projeto Raízes Africanas: suas histórias, suas belezas” foi aberto no final de agosto, com a participação da escritora Kiusam de Oliveira, autora do livro infantil “Com qual penteado eu vou?”. Doutora em Educação, a professora Kiusam falou sobre a obra e seus objetivos de pautar a diversidade e valorizar a beleza que existe em cada criança, em um encontro com as crianças do 3º ano EF no Auditório Mabel Velloso. Na ocasião, elas ainda puderam conferir iguarias de origem africana, a exemplo do acarajé.
De acordo com a coordenadora pedagógica do 3º ano EF, professora Milmar Haun, o projeto tem como objetivo “proporcionar aos estudantes experiências significativas acerca da diversidade cultural, oferecendo experiências de fortalecimento e empoderamento, para que tenham orgulho da sua identidade brasileira, que é constituída de três etnias, além de se tornarem multiplicadores da história e da cultura negra”.
Vamos ver mais fotos?
Fotos: Secom e Secop/CAV.
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