Projeto estimula reflexão e criatividade para debater bullying e racismo entre estudantes
Com leitura de livro e apresentação em várias linguagens, alunos do 5º ano EF do Vieira revelam aprendizagens sobre respeito ao outro
A história da boneca de pano Maria Mariô e do seu amigo Fahel, menino muito esperto e excelente jogador de futebol que sofre bullying na escola onde estuda por causa da cor de sua pele, é apenas um ponto de partida. Personagens do livro “Felicidade não tem cor”, de Júlio Emílio Braz, a boneca Maria Mariô e o menino Fahel foram a principal inspiração para o projeto pedagógico batizado com o mesmo nome do livro – trabalhado na primeira unidade deste ano com os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) do Colégio Antônio Vieira.
O objetivo é fazer com que as crianças, já pré-adolescentes, ampliem conhecimentos, reflitam e produzam, com protagonismo e criatividade, debates sobre questões como bullying, empatia e antirracismo. “O diálogo com o livro começou a partir da sensibilização dos estudantes por meio de vídeos, escuta de canção, seguindo com leitura compartilhada, reflexão dos capítulos, rodas de conversas, além de partilhas de situações do cotidiano da sociedade brasileira e mundial em que, muitas vezes, esses temas estão bem presentes”, como explica a equipe pedagógica da série.
“Partindo do debate acerca da obra literária em análise, foi possível sensibilizar e ampliar a educação antirracista, promovendo o respeito à diversidade e combatendo ações preconceituosas, racistas e discriminatórias, além de discutir sobre as questões étnico-raciais, em consonância com a Lei 10.639, de janeiro de 2003”, como frisaram as professoras Ozilene Marques e Nadja Naiara, que ficaram à frente da iniciativa, sob a coordenação pedagógica da professora Maria Cristina Almeida. Elas fazem referência à legislação que estabelece a obrigatoriedade do ensino de “História e Cultura Afro-brasileira” dentro das disciplinas que já fazem parte da grade curricular do Ensino Fundamental.
A culminância da proposta literária ocorreu com apresentações dos estudantes, em trios, usando múltiplas linguagens, como reconto da história, linguagem audiovisual, produção de maquetes, teatrinho de fantoches, cartazes, jogos, rap (foto no topo), confecção de personagens, encenações (incluindo situações de racismo nos estádios), entre outras. “Essas atividades proporcionaram a constituição de valores como solidariedade, empatia, respeito, generosidade, cuidado, afeto, reforçando a mensagem de que não devemos ter preconceito e que, ao contrário, devemos aceitar as pessoas como elas são, por isso, a felicidade não tem cor”, concluem as professoras.
Vamos ver mais fotos feitas pelas professoras?
Fotos: Secop/CAV.
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