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As festas em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro fazem parte da identidade cultural do nordeste e possuem como grande expoente artístico Luiz Gonzaga. O projeto Cultura Nordestina, que teve a sua culminância no dia 18/06, no auditório Mabel Velloso, reuniu alunos do 6º ano EF para relembrar diversas músicas que fazem parte do imaginário das festas juninas, eternizadas pela voz do “Rei do Baião”. O evento, conduzido pelos professores de música do Vieira, Ronaldo Oliveira e Poliana Coelho, ainda contou com as participações especiais do pastoralista do Vieira, Antônio Diniz, e da musicista Aline Novais.

Acompanhados pelos adultos, os alunos tocaram diversos instrumentos e cantaram as músicas de Gonzaga, com interpretações cheias de emoção. “O projeto Cultura Nordestina surgiu do desejo do Departamento de Artes e Música do Colégio Antônio Vieira de valorizar a cultura desta região do país tão rica, tão cheia de linguagens artísticas que se manifestam durante o período junino. Fizemos isto através da construção de estandartes e da execução de obras de grande importância para a música brasileira”, disse a prof. Poliana Coelho.

O professor Ronaldo Oliveira ressaltou a necessidade de trabalhar a cultura nordestina com os alunos. “Ao ouvir obras de Luiz Gonzaga, você se identifica como povo. Eu acho que através da música a gente deixa isso mais forte, fazendo com que as crianças não percam a identidade e o orgulho de serem nordestinos”, destacou ele. “Eu achei extremamente interessante a apresentação, porque é importante você conhecer a cultura nordestina e ritmos tão diversificados”, disse o aluno Henrique Guerra. “Eu gostei, porque a gente pode aprender um pouco mais sobre a cultura nordestina, que é rica, abundante e muito curiosa”, completou a aluna Maria Eduarda Tavares.

CORDEL

Durante o evento também aconteceu a abertura do projeto É CORDEL, que será desenvolvido ao longo do segundo semestre. As crianças tiveram um primeiro contato com a literatura de cordel, através de um recital feito pelo pastoralista Antônio Diniz. Para ele, o projeto ficará eternizado na vida dos meninos e meninas. “É muito importante apresentar para os alunos esse tema que, possivelmente, eles não têm contato no dia a dia. É valioso e, com certeza, ficará com coração de quem participar”, comentou Diniz.