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Com expectativa de se tornar a maior consulta democrática da história da Igreja Católica, podendo mudar significativamente os rumos da instituição, o Sínodo 2021-2024 entra, agora em outubro de 2023, em mais uma importante etapa: a primeira das duas assembleias gerais reunindo bispos de todo o mundo, a ser realizada de 4 a 29 de outubro, no Vaticano. A segunda Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos já está prevista para outubro de 2024.

O Sínodo teve início, de fato, em 10 de outubro de 2021, quando o Papa Francisco convocou toda a Igreja para um processo sinodal, com tema “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. A palavra “sínodo” significa “caminhar juntos”. Desde a época dos apóstolos, a Igreja convoca sínodos para resolver as questões mais importantes e promover a unidade. O Sínodo é o tema do vídeo do Papa para o mês de outubro. Confira!

Desde outubro de 2021, portanto, o processo foi iniciado, com participação das Igrejas locais, regionais e continentais, em conferências episcopais e eventos preparatórios, em um processo de escuta e discernimento. “Os frutos do processo sinodal iniciado são muitos, mas para que eles atinjam a maturidade plena é necessário não ter pressa”, afirmou o Papa Francisco, quando decidiu prorrogar o processo, com mais uma assembleia ordinária dos bispos nesse sentido em 2024. “Espero que esta decisão possa favorecer a compreensão da sinodalidade como dimensão constitutiva da Igreja e ajude todos a vivê-la como irmãos e irmãs que testemunham a alegria do Evangelho”, completou.

JESUÍTAS PRESENTES

O próximo Sínodo sobre Sinodalidade no Vaticano, neste mês de outubro de 2023, terá uma forte presença de membros da Companhia de Jesus, a começar pelo próprio Papa Francisco. Fundada por Santo Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus é uma Ordem Religiosa da qual faz parte o Colégio Antônio Vieira, em Salvador, na Bahia.

Entre os jesuítas que se farão presentes está o relator-geral, responsável por coordenar os trabalhos com vistas ao documento final, será o cardeal Jean-Claude Hollerich, SJ, arcebispo de Luxemburgo. Já o padre Giacomo Costa, SJ, presidente da Fondazione Culturale San Fedele de Milão e acompanhante espiritual nacional das Associações Cristãs dos Trabalhadores da Itália, estará como um dos secretários especiais.

Destaque também para o cardeal peruano Pedro Barreto Jimeno, SJ, arcebispo da jurisdição andina de Huancayo e sucessor do cardeal brasileiro Claudio Hummes na Conferência Eclesial da Amazônia, dom Milan Lach, SJ, bispo auxiliar de Bratislava, Eslováquia, dom Alexander McGuckian, SJ, bispo de Raphoe (Irlanda) e o padre Enrique Figaredo Alvargonzalez, SJ, prefeito apostólico de Battambang (Camboja).

O Superior Geral dos Jesuítas, Pe. Arturo Sosa, SJ, também estará presente, assim como o cardeal Michael Czerny, SJ, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Além disso, o Papa Francisco nomeou outros cinco jesuítas, são eles: o padre Elías Royón, SJ, (Espanha), o cardeal Luis Francisco Ladaria Ferrer, SJ (Espanha), o padre James Martin, SJ (Estados Unidos), o padre Antonio Spadaro, SJ, subsecretário do Dicastério para a Educação e Cultura (Itália), e dom Ángel Sixto Rossi, SJ (Argentina).

BRASILEIROS​

Entre as “testemunhas” do processo sinodal está o padre Agbonkhianmeghe Emmanuel Orobator, SJ, nigeriano e presidente da Conferência Jesuíta de África e Madagáscar. E, por fim, também é notável a presença de jesuítas no grupo de especialistas e facilitadores, são eles: os padres Adelson Araújo dos Santos, SJ (Brasil), Paul Bèrè, SJ (Burkina Faso), Juan Jorge Bytton Arellano, SJ (Peru), Carlo Casalone, SJ (Itália), Ian Cribb, SJ (Austrália) Miguel Martins, SJ (Brasil), David McCallum, SJ (Estados Unidos), Christoph Theobald, SJ (França), e o leigo Paolo Foglizzo (Itália).

Com informações e imagens da Secretaria
do Sínodo, Portal Jesuítas Brasil e CNBB.