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Importantes discussões contemplaram a terceira e última etapa do projeto transdisciplinar “Direitos Humanos, Cidadania e Sociedade em Rede”, realizado com as turmas do 9º ano EF. Pais, alunos, educadores e diversos convidados integraram a programação, realizada entre os dias 6 e 11 de novembro. Um dos convidados foi Dalmo Dallari, um dos maiores juristas brasileiros e autor do livro “Direitos Humanos e Cidadania”, utilizado pelos estudantes desde a primeira unidade.

Segundo a coordenadora pedagógica do 9º ano EF, prof.ª Vânia Virgens, a etapa final do projeto, denominada “Rodas de Conversa: as Juventudes na Educação para os Direitos Humanos”, teve como objetivo fazer com que os estudantes pudessem integrar e compartilhar reflexões e pesquisas sobre o tema. “Todos os momentos, realizados nas três unidades, foram de grande valia. As atividades proporcionaram aos alunos diferentes experiências de aprendizagens para que eles pudessem compreender a temática de forma bem ampla”, ressaltou ela.

Essa foi a segunda participação de Dalmo Dallari nessa etapa do projeto. Ele destacou que a iniciativa do Vieira efetiva o Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que todos os seres humanos nascem livres em dignidade e direito e devem agir com o espírito de fraternidade. “É algo pioneiro e extremamente criativo, que dá condições para o surgimento de uma nova mentalidade, e eu pude sentir isso pelo entusiasmo dos alunos. Eles estão sendo conscientizados dos seus direitos e das responsabilidades. Trata-se de uma contribuição para toda a humanidade”, afirmou.

Legado cidadão

O pai vieirense, prof. Geovane Peixoto,também integrou uma das rodas de conversa. Segundo ele, o projeto “Direitos Humanos, Cidadania e Sociedade em Rede” materializa a formação cidadã, presente na Constituição Federal. “A formação do jovem não deve ser exclusivamente para a entrada na universidade. Ela precisa, antes de qualquer coisa, prepará-lo para o exercício da cidadania. Fico muito feliz em participar de um evento como esse, podendo discutir tudo isso com os estudantes”, declarou.

Após estudarem os direitos humanos em diversas perspectivas (saiba mais), os alunos aprovaram essa experiência inovadora de aprendizagem. “Gostei muito do projeto, pois todas as etapas nos incentivaram a aprender de várias formas, e isso é algo que nos motiva”, disse o aluno Eduardo Melo. Já para a estudante Maria Luiza Vieira, a aula de camporealizada em outubro no Parque das Dunas, na Praia do Flamengo, foi uma das etapas mais marcantes. “Conseguimos aprender bastante com uma proposta de atividade mais dinâmica, tendo um contato direto com a natureza”, pontuou ela.