02.10.19

Exposição fotográfica “Vidas Refugiadas” debate gênero e refúgio

A mostra conta as histórias e o cotidiano de sete mulheres refugiadas que vivem no Brasil

Exposição fotográfica “Vidas Refugiadas” debate gênero e refúgio

A exposição fotográfica “Vidas Refugiadas”, que aborda o cotidiano de sete mulheres refugiadas que vivem no Brasil, será inaugurada no dia 10 de outubro, às 18h30, no Colégio Antônio Vieira, localizado no Garcia, em Salvador. A exposição ficará aberta ao público até o dia 22 de novembro, com entrada gratuita e funcionamento das 7h às 19h.

Com imagens do fotógrafo Victor Moriyama, a exposição revela as necessidades, os dilemas e as conquistas das mulheres vindas de Burkina Faso, Síria, Centro-Oeste da África, Nigéria, República Democrática do Congo, Angola e Cuba. A ideia é apresentar ao público uma oportunidade de reflexão sobre a adaptação delas à vida no Brasil.

A idealizadora e curadora da exposição é a ex-aluna vieirense Gabriela Cunha Ferraz, advogada que atualmente atua como oficial de proteção do ACNUR (Alto Comissariado da ONU para Refugiados) no campo de Kakuma, no Quênia.

O projeto, lançado em março de 2016, já passou por 22 espaços expositivos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba e Bahia, atraindo mais de 30.000 visitantes e propondo um debate em torno dos temas da diversidade, equidade e inclusão.

De acordo com os dados recentes do último relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), meninas e mulheres representam 51% do total dos 70,8 milhões de pessoas forçadas a abandonar seus lares em razão de conflitos, violência ou violação de direitos humanos.

Seja pelas singulares expressões das fotos em estúdio ou mesmo dos registros das refugiadas em seus respectivos cotidianos, a exposição revela as dificuldades e os problemas enfrentados por elas ao mesmo tempo em que joga luz sobre suas conquistas, seus valores e seus esforços feitos para construir dias melhores no país que as acolheu como refugiadas.

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