Estudantes do Vieira apostam nos recursos da gamificação para desenvolver raciocínio lógico
Variações de games tradicionais, como o Jogo da Velha, unem-se às opções da tecnologia digital adotadas em sala de aula
Sempre atento às metodologias ativas que estimulem a aprendizagem na formação de estudantes do século 21, o Colégio Antônio Vieira tem na gamificação um dos recursos adotados em aulas diversas. Os alunos aprovam e se empolgam com as dinâmicas e jogos adotados pedagogicamente, muitos adaptados da tecnologia digital que eles já usam normalmente nas horas vagas. No 7º ano do Ensino Fundamental (EF), por exemplo, três estudantes mostraram que a geração atual gosta da gamificação em sala de aula até com jogos tradicionais, como o Jogo da Velha. “Eles tiveram uma sacada bem legal, explorando o raciocínio lógico ao incrementar novas regras para uma variação do antigo passatempo, que eles carinhosamente apelidaram de Jogo da Idosa”, conta a professora Isabel Gonçalves, de Matemática.
“Tudo começou quando as alunas Mila Cunha e Giovana Guedes se interessaram pela possibilidade de incrementar regras dentre as variações do Jogo da Velha, tentando inovar quanto ao que já se conhece no mundo. Logo, esse exercício empolgou outro aluno, Dante Vilas Boas, e aos poucos a turma foi se envolvendo. Ao perceber o movimento, apostamos no protagonismo dos estudantes, reservando um tempo da aula para que eles pesquisassem e apresentassem novas regras, estimulando o desenvolvimento do raciocínio lógico de forma bem natural e criativa”, diz a professora Isabel, que contou com o apoio da coordenação pedagógica da série.
“Resolvemos, a partir do Jogo da Velha, aumentar os quadrinhos e criar mais regras e, diante da nossa proposta, a professora Isabel logo nos apoiou e até gravamos um vídeo com detalhes para a turma e para a professora Mariângela Rosier, coordenadora pedagógica”, contam as alunas Mila e Giovana, empolgadas. “Eu gosto de jogos e esportes e, por isso, logo me interessei em me unir às meninas na criação de regras para variantes do Jogo da Velha”, diz o colega Dante, confirmando como a gamificação tem se consolidado cada vez mais como recurso de aprendizagem.
ORIGEM
Não se sabe ao certo a origem do Jogo da Velha. Fala-se em tabuleiros escavados em rochas egípcias 3.500 anos atrás. Já a origem do nome se deu muitos séculos mais tarde, na Inglaterra, quando um grupo de idosas, que aproveitavam o chá da tarde para conversar, teriam criado o passatempo. Sucesso que atravessa gerações, o jogo e suas variações são encontrados também em aplicativos e sites especializados.
Fotos: SECOP/CAV.
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