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Como parte do itinerário formativo de ampliação de conhecimento do Colégio Antônio Vieira, os estudantes do Ensino Médio que optaram pelas aulas de Oficinas Maker estão agora trabalhando na construção de protótipos e em projetos na área de programação de computadores, a exemplo do desenvolvimento de aplicativos. “Primeiro, tivemos aulas teóricas sobre as noções básicas para avançarmos nesta etapa atual da ‘mão na massa’ propriamente dita, conforme prevê a cultura maker“, explica a articuladora do Maker do Vieira, Augustinéa Cortial. Entre os projetos, está a construção de um parque temático, nos moldes da Disney, totalmente sustentável e o desenvolvimento de um cofre com introdução a conteúdos tecnológicos. 

A supervisora de Mídia Educacional do Vieira, Cláudia Zimmer, explica a diferença entre as atividades maker desenvolvidas como parte do currículo do Ensino Fundamental (EF) e como itinerário de ampliação do conhecimento no Ensino Médio (EM). “No EF, chamamos de aulas TecMaker. É o nome da matéria que nos 6º e 7º anos são ministradas pelos monitores makers. Já nos 8º e 9º anos são aulas realizadas de forma integrada com a disciplina de Geografia, sendo ministradas pelos professores da matéria, juntamente com os monitores. Nesta etapa escolar, proporcionamos aos alunos aulas diferenciadas pautadas na metodologia ativa Steam (sigla em inglês para a integração das áreas de Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics) e no conceito mão na massa, sendo que as atividades e projetos abordam temas diversificados, atuais, pertencentes ao currículo da série”, diz. 

“Já nas Oficinas Maker, que pertencem ao itinerário formativo de ampliação de conhecimento das séries do EM, as aulas são ministradas pelo monitor, sendo já trabalhados assuntos relacionados a interesses pessoais e profissionais, construindo projetos também pautados na metodologia ativa Stem, mão na massa e caráter mais científico”, destaca Cláudia Zimmer. O estudante Leonardo Cunha, da 1ª série EM, do turno diurno, gostou de poder contar com a opção. “Desde o 6º ano que me interesso muito pelas atividades do maker no Vieira e, quando apareceu esta oportunidade de fazer no Ensino Médio como itinerário, eu nem pensei duas vezes, porque acredito que é uma prática que exercita a memória, o pensamento, a reflexão e o trabalho em grupo”, revela. 

DIURNO E NOTURNO

O itinerário de ampliação do conhecimento, que este ano ainda é oferecido em caráter opcional, também tem envolvido os jovens assistidos pelo programa de bolsas integrais no Ensino Médio Noturno do Vieira. “Aqui, todos estão sempre nos dando oportunidade de abrir portas e a Oficina Maker é um exemplo nesse sentido que também nos ajuda a descobrir o que queremos para a nossa carreira profissional”, diz a estudante Maria Luiza Guerreiro, do turno noturno. Ela está trabalhando no desenvolvimento de um aplicativo para auxiliar na saúde e bem-estar.  

MAIS OPÇÕES

Além das Oficinas Maker, um curso de Língua Estrangeira (Espanhol) e trilhas temáticas oferecidas em aula a distância pela universidade jesuíta Unisinos, do Rio Grande do Sul, estão no leque de opções para os alunos do Vieira no itinerário de ampliação do conhecimento. No caso da Unisinos, eles podem ainda escolher entre três áreas: Ciência e Tecnologia como vetores para a saúde e o bem-estar social; pensamento projectual e criativo para as cidades sustentáveis; e interculturality and global citizenship (interculturalidade e cidadania global) – esta última totalmente ministrada em inglês, reforçando também a aprendizagem bilíngue. 

Os estudantes do Vieira ainda podem agora usar, para fins curriculares, os créditos de participação na simulação da Conferência das Nações Unidas (ONU Colegial), bem como nos núcleos de protagonismo juvenil do Vieira: Academia Vieirense de Letras e Arte (Avla); Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Minorias Sociais (Neims), Núcleo Ambiental (NAV);  Núcleo Acadêmico de Incentivo ao Conhecimento (Naic) e o Voluntariado. 

Veja agora mais alguns registros das Oficinas Maker.

Fotos: Secom/CAV.