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02.05.25

Educação jesuíta em um mundo com Inteligência Artificial. Confira princípios adotados em rede

Coordenadora de informática da TI Corporativa da Província dos Jesuítas do Brasil aborda o tema

Educação jesuíta em um mundo com Inteligência Artificial. Confira princípios adotados em rede

A Rede Jesuíta de Educação (RJE) está comprometida em formar cidadãos conscientes, competentes, criativos, compassivos e comprometidos. Nesse cenário de transformações aceleradas pela tecnologia, a Inteligência Artificial se apresenta como uma ferramenta poderosa, mas que exige discernimento. As diretrizes da Companhia de Jesus sobre o uso da tecnologia, embora não formalizadas em um documento, orientam que a tecnologia deve ser empregada para atender às demandas da missão, utilizando-a no cuidado com a Casa Comum, na promoção da justiça socioambiental e no desenvolvimento integral da pessoa.

“Ao direcionarmos nossos esforços para a transformação digital, seguimos no compromisso de manter as pessoas no centro de todo o processo. Assim, buscamos garantir que a tecnologia seja utilizada para valorizar e potencializar o desenvolvimento humano, fortalecendo o compromisso com a transformação social através da formação e da inovação”, afirma Fernanda Bonotto, coordenadora de informática da TI Corporativa da Província dos Jesuítas do Brasil.

RESPONSABILIDADE E ÉTICA

Fernanda ressalta que o uso da Inteligência Artificial na educação deve ser incorporado de forma contínua, com responsabilidade e ética. “A IA permite a personalização da aprendizagem, adaptando conteúdos de acordo com os estilos e necessidades dos estudantes. Isso promove maior engajamento e eficiência no processo de ensino-aprendizagem. Mas é fundamental lembrar que essa tecnologia não substitui o papel do professor, que continua sendo essencial para o desenvolvimento humano, emocional e social dos alunos”, explica.

A coordenadora destaca, ainda, dois grandes desafios: a formação docente e a privacidade dos dados. “Os professores precisam ser capacitados não apenas tecnicamente, mas também no entendimento das implicações pedagógicas e éticas das ferramentas. E os dados dos estudantes devem ser rigorosamente protegidos, em respeito à legislação e aos princípios de proteção à infância e juventude”.

VIEIRA

No Colégio Antônio Vieira, professore, gestores de diversos setores e integrantes do Conselho Diretivo têm participado de formações sobre o tema, no próprio colégio ou em eventos promovidos pela RJE e pela Associação Nacional de Educação Católica (Anec), buscando adotar o discernimento para o uso em sala de aula e outras atividades. Veja no vídeo uma das formações recentes!

Fontes: RJE e Secom/CAV
Foto: Secom/CAV

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