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Com mais de 3.500 alunos, o Colégio Antônio Vieira inicia, nesta segunda-feira (06), as atividades pedagógicas da segunda unidade. Após um primeiro semestre desafiador, o recesso junino foi considerado essencial para que toda a comunidade educativa recarregasse as baterias para poder dar prosseguimento ao processo de aprendizagem dos estudantes ainda nesse momento, exclusivamente, no modelo a distância –  cumprindo, rigorosamente, as orientações das autoridades públicas que vêm fazendo o monitoramento dos indicadores da Covid-19.

O Vieira começa, portanto, uma segunda etapa escolar com novo ânimo e, principalmente, partindo dos avanços na primeira unidade, alcançados pela parceria entre escola, alunos e famílias. É a mesma união que deve consolidar mais uma vez o sucesso dos projetos educativos previstos para o período, bem como assegurar a serenidade para vencer novos desafios que, eventualmente, sejam impostos pela pandemia. É o que acreditam integrantes da comunidade escolar vieirense.

“Foi imprescindível essa retomada de fôlego para encarar o segundo semestre com muito mais tranquilidade, inclusive por parte das famílias e alunos já adaptados à nova rotina. Sabemos que é um processo que envolve múltiplas aprendizagens, em que estamos ressignificando conteúdos, para que eles sejam sempre significativos e duradouros”, diz a coordenadora pedagógica do 3º ano do Ensino Fundamental (EF), a professora Milmar Haun. “Nos vimos envolvidos, no primeiro semestre, em um turbilhão de coisas novas, mas em um caminho que foi construído passo a passo, com muito empenho e compromisso de todos da equipe. Por outro lado, foi um período muito enriquecedor, com avanços qualitativos, conquistados também com as contribuições das famílias”, avalia.

A professora Analba Falcão, que leciona História no Ensino Médio Noturno, diz que retorna para a segunda unidade, “sentindo-se mais leve e segura, além de mais restaurada fisicamente”. Ao avaliar os desafios de um primeiro semestre atípico, ela considera que “a escola avançou, consolidando-se como espaço de aprendizagem, cooperação, empatia e fraternidade, algo que sempre foi uma premissa para a Rede Jesuíta de Educação”, como frisa. “No recesso, pudemos refletir e perceber o quanto fomos inventivos, além de nos redimensionarmos, pessoal e profissionalmente, para a nova etapa escolar que se inicia”, completa.

“O período do recesso nos possibilitou recarregar as energias, impulsionando a equipe pedagógica a refletir sobre o repertório de oportunidades para o modelo de aulas on-line. A partir das experiências que tivemos no primeiro semestre, poderemos agora intensificar todas as nossas aprendizagens coletivas, em um processo que vem sendo partilhado também com as famílias dos alunos”, acredita a psicopedagoga Jerusa Carvalho, orientadora educacional do 8º ano EF. “É uma parceria que precisa ter motivação, confiança e validação, para que tudo possa flui melhor, com mais tranquilidade, inclusive, para nos mobilizarmos para novos desafios no segundo semestre”, diz. “Que seja, portanto, um retorno de esperança, de foco e crença de que, juntos, poderemos fazer o melhor para que nossas experiências sejam sempre muito positivas”, almeja Jerusa.  

“Novanormalidade”

De acordo a advogada Adriana Cohim, mãe do aluno Felipe, do 7º ano EF, o recesso junino foi necessário tanto para os professores, quanto para os alunos e suas famílias. “Foi um período em que a gente pôde respirar um pouco e avaliar como todo o primeiro semestre foi desafiador”, diz. “No primeiro momento, ficamos bem apreensivos com a pandemia e como seria o ano letivo, mas após os ajustes das plataformas e das aulas para o modelo a distância, começamos a nos sentir mais tranquilos”, conta.

 A família traçou algumas rotinas “para que Felipe pudesse se adaptar e ter um melhor aproveitamento dos conteúdos” e, agora, deve seguir atenta às novas possibilidades neste segundo semestre. “Avaliamos que o Colégio, com muita responsabilidade e dedicação, permitiu a comunidade escolar vivenciar uma nova normalidade e, agora, as expectativas para a segunda unidade são as melhores, pois sabemos que da união entre a escola e a família sempre surtirá resultados incríveis”, conclui.

Fotos: Acervos pessoais