Aula de campo na Rota da Independência amplia aprendizagem de crianças sobre história da Bahia
Atividade desenvolvida com alunos do 4º ano EF do Vieira faz parte das ações do projeto interdisciplinar sobre o Recôncavo
Os bairros e monumentos em Salvador que se relacionam com a história da Independência do Brasil na Bahia foram visitados este mês por crianças do 4º ano do Ensino Fundamental no Colégio Antônio Vieira. A aula de campo pela Rota da Independência “é uma ação que integra o estudo do componente curricular História e se alinha ao Projeto Interdisciplinar Contando e Cantando o Recôncavo, visando ampliar as aprendizagens dos nossos alunos e alunas nos estudos sobre a Independência do Brasil na Bahia”, explicou a equipe pedagógica do 4º ano EF do Vieira, ressaltando que neste ano, em especial, comemora-se o bicentenário deste marco histórico para o estado.
As crianças já participaram da excursão após terem aprendido em sala de aula que, embora a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, tivesse sido declarada, em São Paulo, por Dom Pedro I, a Bahia ainda não era independente, de fato. Assim, ocorreram diversos conflitos entre exércitos favoráveis ao domínio português e apoiadores do imperador Dom Pedro em municípios do Recôncavo, culminando em uma guerra que foi iniciada em 19 de fevereiro de 1822 e durou até 2 de julho de 1823, com a libertação da cidade de Salvador.
Os locais na capital baiana onde foram travadas lutas e comemorada a vitória final, inclusive com fatos heroicos, foram evidenciados no passeio que as crianças fizeram, de ônibus, pelo seguinte roteiro: Campo Grande – Avenida Sete de Setembro – Praça da Piedade – Avenida Joana Angélica – Campo da Pólvora – Nazaré – Barbalho – Largo da Soledade – Largo da Lapinha – Liberdade e Largo do Tanque. A aula de campo contou também com guias turísticos, permitindo às crianças descobrirem curiosidades sobre nomes de ruas e o significado dos monumentos existentes no trajeto.
NOVO OLHAR
A aluna Anitta Cad conta que ficou mais impressionada com o simbolismo de cada escultura que compõe o Monumento ao 2 de Julho, na Praça do Campo Grande. “Já gostava de ver antes (o monumento) por ser bem alto (25,8 m). Agora, sei que ele está ali não só para deixar a praça mais bonita, mas por causa de tudo que ocorreu no passado para a Independência da Bahia (do Brasil na Bahia)”, disse. O passeio de ônibus também proporcionou mais momentos de integração e interação entre as crianças.
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Fotos: Secop/CAV.
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