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Diante do perfil de alta transmissibilidade da variante Ômicron e da subvariante BA.2, mas também considerando os índices de vacinação da população, o Colégio Antônio Vieira tem realizado reuniões semanais, entre os gestores da instituição e as infectologistas Fabianna Bahia e Giovanna Orrico, para avaliar a necessidade de atualizações no protocolo de biossegurança da instituição, conforme o contexto da pandemia. As infectologistas, que prestam consultoria à instituição, também estão em constante contato com o Setor Médico do Vieira na avaliação da condução dos casos eventualmente confirmados, conforme as normas sanitárias e legislações vigentes.

Fabianna Bahia atua nos hospitais das Clínicas, da Bahia e Espanhol. Já Giovanna Orrico integra também as equipes dos hospitais das Clínicas e Espanhol, além de Santa Izabel e Instituto Couto Maia. “É muito importante para nós podermos fundamentar nossas decisões a partir de uma orientação especializada”, destacou a diretora-geral do Vieira, professora Mariângela Risério, na reunião da última sexta-feira (4), realizada de forma híbrida, com parte da equipe do Comitê de Prevenção ao Coronavírus do Vieira em encontro presencialmente com as médicas.

CUIDADO A MAIS

“Dentro da perspectiva de cuidado uns com os outros que caracteriza as instituições jesuítas, muitas das ações que estamos adotando vão, muitas vezes, além das medidas básicas recomendadas pelos órgãos sanitários, mas sempre buscando estar em sintonia com as determinações previstas em lei pelas autoridades competentes”, ressalta o diretor de Gestão de Pessoas do Vieira, professor Sérgio Silveira. Ele coordena o comitê que cuida das normas de biossegurança na escola.

As infectologias, por sua vez, alertaram o quanto continuará sendo fundamental a parceria das famílias, diante da fase de pico esperada para casos da variante no Brasil, prevista para esses próximos meses. “É imprescindível estarmos todos unidos, cada um fazendo sua parte para reduzirmos ao máximo os riscos de contaminação, adotando as medidas do Protocolo e também esclarecendo a todos sobre a importância da vacinação”, disseram.

Veja agora algumas orientações das médicas tratadas na reunião

 – É importante que os alunos adotem, sobretudo neste período de maior incidência de casos, máscaras N95 (PFF 2 na nomenclatura brasileira) ou máscaras cirúrgicas com tripla camada.

– O Colégio deve continuar fornecendo máscaras N95/PFF2 ou máscaras cirúrgicas para os colaboradores, a depender do serviço, local de trabalho e necessidade de contato com o público.

– A escola não precisa medir a temperatura dos alunos e colaboradores na chegada para as aulas, mas as famílias devem continuar, sim, fazendo essa checagem, sem deixar de informar os casos de febre ou outros sintomas virais ao Setor Médico e também no relatório covid do aplicativo School Guardian.

– As famílias dos alunos, assim como os colaboradores, devem comunicar à escola os casos suspeitos e confirmados de covid entre alunos e familiares para que, em caráter excepcional, sejam liberadas as aulas em modelo remoto.

– O Colégio deve comunicar às famílias das turmas as notificações de testagem positiva de alunos, bem como o afastamento do aluno infectado.– O aluno que testar positivo deve ficar suspenso das aulas presenciais por até 10 (dez) dias a contar da apresentação dos primeiros sintomas ou poderá voltar no 7º dia, caso, após este prazo, apresente novo teste com resultado negativo.

– Os lanches voltarão a ser feitos em sala de aula, com serviço delivery da cantina com o revezamento de metade da turma no espaço externo. As turmas menores do Vieirinha poderão explorar espaços abertos para o lanche, quando possível, sem que seja preciso o revezamento.