Estudantes do Vieira visitam Centro Histórico em aula de campo sobre patrimônio cultural

Atividade faz parte das aprendizagens de História na terceira unidade do ano letivo

A importância dos patrimônios culturais na construção da história e identidade da sociedade, bem como sua valorização e preservação, é o tema dos estudos em História dos estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) do Colégio Antônio Vieira, nesta terceira unidade do ano letivo. No último mês de setembro, as oito turmas da série tiveram uma aula de campo no Centro Histórico de Salvador, acompanhados por professores e guia turístico.

“Eu achei muito produtivo porque, ao passar pelos prédios e construções históricas, o João, o nosso guia da aula de campo, ia nos orientando sobre a realidade das décadas em que eles haviam sido construídos e pude aprender ainda mais com as informações que ele passou para a gente”, declarou o aluno Ian Protásio. “Sempre fui fã de História e já tinha ido algumas vezes ao Pelourinho e pude aprender mais coisas que eu ainda não sabia”, disse a colega Maria Elisa Sales. Já Letícia Mascarenhas ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer o Centro Histórico. “Achei muito legal e também gosto muito de coisas antigas e a visita me estimulou nos estudos sobre História”, revelou.

*Ian, Letícia e Maria Elisa revelam que aprenderam ainda mais com a visita*

PARA ALÉM DA SALA DE AULA

“Retomamos a dinâmica da visitação ao Centro Histórico, que haviam sido suspensas durante o período da pandemia, como uma forma de extrapolar os objetos de conhecimento estudados em sala, visto que a possibilidade de conhecer na prática alguns dos nossos patrimônios materiais viabiliza os caminhos que levam a uma aprendizagem significativa dos conteúdos estudados”, destaca a professora Isabela Mendonça, do Departamento de História do Ensino Fundamental 1.

*Turmas em frente à Fundação Casa de Jorge Amado. Escritor é um dos ex-alunos ilustres do Vieira*

Além de visitarem o Pelourinho durante o mês de setembro, foi proposto aos estudantes que convidassem as famílias para comer um acarajé, aproveitando para demonstrar as aprendizagens construídas acerca do patrimônio imaterial e qual a sua relação com a história e memória dos baianos. ” Valorizar o patrimônio histórico-cultural de um povo é valorizar a identidade que forja seus cidadãos. Sendo assim, preservar a os bens móveis e imóveis, a culinária, as paisagens, as festas populares tradicionais, as obras de arte e qualquer outro elemento cultural é manter sua identidade”, conclui a professora.