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04.11.25

Em excursão para Mucugê, estudantes do Vieira aliam aprendizagens multidimensionais ao lazer 

Município baiano na Chapada Diamantina é referência em turismo ecológico e cultural

Em excursão para Mucugê, estudantes do Vieira aliam aprendizagens multidimensionais ao lazer 

A princípio, o que poderia ser visto como uma viagem para consolidar conhecimentos em Biologia, por conta da biodiversidade ecológica de Mucugê, acaba indo bem além – quando se trata da formação integral que é um marco do Colégio Antônio Vieira. A excursão, dos dias 20 a 23 de outubro, de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental (EF) para o município da Chapada Diamantina, a 450 quilômetros de Salvador, promoveu aprendizagens múltiplas, tanto acadêmicas como socioemocionais.

BIOLOGIA, HISTÓRIA, ECONOMIA

Os estudantes conheceram um pouco da história da cidade que, no passado, foi destaque na produção de diamantes e, hoje, após o fim da extração mineral, é referência em turismo ecológico e cultural. A mesma terra que sustentou garimpeiros, agora abriga visitantes em busca de trilhas, cachoeiras e experiências singulares típicas da cultura local. Hoje, com o fim dos diamantes, Mucugê encontrou em uma flor a sua nova riqueza, em todos os aspectos. A planta endêmica, capaz de manter sua forma e cor por décadas após colhida, passou a ser exportada para a Europa, tornando-se o novo ícone da economia da região.

TURISMO, ARTE, MEIO AMBIENTE

Em Mucugê, os alunos vieirenses conheceram o Parque da Sempre-Viva e como a produção se dá ao mesmo tempo em que a espécie é preservada. Conferiram também o potencial turístico local, na visita aos poços Azul e Encantado, além da Cachoeira Tiburtino.

Visitaram uma caverna com pinturas rupestres e o Cemitério Bizantino – uma construção de meados do século XIX que foi reconhecida como patrimônio histórico e paisagístico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 1980. Apesar do nome popular,  devido ao estilo dos túmulos, na prática não se verifica: a arte bizantina (ocorrida no Império Bizantino no leste europeu e oriente próximo entre os anos de 330 a 1453), era marcada por uma mistura da arte oriental com a greco-romana. 

ASTRONOMIA E APRENDIZAGENS PARA ALÉM DO ESPAÇO 

Os alunos também assistiram a uma palestra do astrônomo Fernando Munaretto, educador das áreas de Ciências Exatas e da Terra, História e Literatura e que atua com a divulgação da Astronomia, ministrando palestras e observações do céu ao ar livre na região da Chapada Diamantina. O Vieira, por meio do Núcleo Acadêmico de Incentivo ao Conhecimento (Naic), fundou este ano um clube de astronomia.

“Uma oportunidade de vivências educativas em um ambiente diferente, rico em biodiversidade, permitindo aprendizagens não apenas em Biologia, mas História, Arte, Geografia, entre outros, dando aos estudantes uma oportunidade de assimilar ainda mais o conteúdo visto em sala de aula, a partir do olhar das experiências práticas”, destacou o professor de Biologia, Luís Gois, que acompanhou o grupo na excursão. A orientadora educacional da série, Jerusa Carvalho, ressaltou o quanto a viagem também se traduziu em crescimento na formação integral dos jovens alunos, que desenvolveram na experiência habilidades e competências diversas, como organização, solidariedade, senso crítico, socialização, entre outras, além de terem também vivenciado momentos inesquecíveis de confraternização.  

Confira agora no vídeo a opinião dos alunos e educadores!

Veja mais fotos!

Imagens: banco de imagens, Secop e Secom/CAV

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