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Expressividade e emoção, reveladas em traços firmes e, ao mesmo tempo, muito sensíveis dos artistas Clara Aang e Lucas Gusmão, ambos estudantes da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Antônio Vieira. Eles assinam a exposição de desenhos em mais uma mostra do Projeto LiterArt da Biblioteca Jorge Amado, que fica no Vieirão, unidade do colégio destinada aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A qualidade das produções encanta os visitantes e revela o potencial dos alunos desenhistas, não apenas pela técnica, mas no repertório expresso pela arte.

Clara Aang é uma forte presença na comunidade vieirense. Participa da diretoria do Setor de Artes Plásticas da Academia Vieirense de Letras e Artes (Avla) e da diretoria de imprensa da VIII ONU Colegial – projeto de simulação de conferências das Nações Unidas. Como conta a própria artista, desde a infância, Clara sempre se mostrou criativa e encantada com o mundo – e o que ele proporciona aos sentidos. Encontrou nas artes visuais uma maneira de explorar diferentes perspectivas, revelando expressões de seu imaginário para contar histórias e emoções por meio de formas, cores e traços. 

Lucas Gusmão, por sua vez, já costumava, desde pequeno, desenhar personagens de animações que via na televisão, nos jogos e revistas. Atualmente, estuda para aprimorar técnicas de anatomia para melhor representar a figura humana. Na mostra LiterArte, ele expõe desenhos inspirados nas histórias em quadrinhos, revelando corpo humano em ação e movimento. Lucas admira artistas do universo do mangá, anime e Studios Marvel, como John Buscema, Naoki Urasawa e Frank Miller. 

LEITURA DE MUNDO

Desde a reinauguração no dia 19 de março, a Biblioteca Jorge Amado, batizada com este nome em homenagem ao escritor e ex-aluno do colégio, passou a ser um espaço também de expressão da arte, unindo-se a outros do Vieira, como a Passarela da Arte. Antes de Clara Aang e Lucas Gusmão, o estudante Artur Nery inaugurou a série LiterArt, também com desenhos expressivos que inspiram e promovem reflexões entre os estudantes. 

“A biblioteca Jorge Amado é também um espaço que acolhe diversas expressões artísticas, transformando-se em um palco de possibilidades para o público jovem, que busca caminhos para expressar sua identidade e ampliar seu olhar sobre o mundo, rompendo fronteiras. Aqui é um convite para que os jovens enxerguem a arte como parte do cotidiano delas, aproximando-os também da leitura e da cultura de forma lúdica e significativa”, ressalta a bibliotecária Jaqueline Torres, ao falar um pouco do projeto. 

Fotos: Secom/CAV