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Mulheres, verdadeiras rainhas de suas histórias e trajetórias diárias diversas.  Esta foi a temática escolhida pelo Colégio Antônio Vieira para celebrar, neste 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.

Entre as referências para as rainhas do dia a dia, nomes como Santa Dulce, a ativista Malala e a escritora Carolina Maria de Jesus, além da pintura Tarsila do Amaral (uma referência do Modernismo, no ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna) e a biomédica baiana Jaqueline de Jesus, que faz parte da equipe que sequenciou o genoma do Sars-Cov-2, em análise dos primeiros casos confirmados de covid-19 na América Latina.

Cartazes espalhados pelo Colégio e mensagens nas redes sociais marcam o dia na comunidade educativa. Para as colaboradoras e colaboradores, um evento a mais: um bate-papo virtual, com performance artística da professora, cantora, atriz e gestora cultural Marilda Santanna​. O encontro virtual é uma promoção da Coordenação de Projetos Culturais e do Comitê para a Educação Étnico-Racial e de Gênero do Vieira.

Marilda é pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim) da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Com doutorado em Ciências Sociais, mestrado em Artes Cênicas e graduação em História, ela é uma referência no cenário acadêmico e cultural de Salvador. Na música, assina três álbuns gravados, atuando também como consultora artística de outros cantores, como Daniela Mercury (projeto Canibália), além de eventos, como o Troféu Caymmi. Como atriz, um dos destaques é o espetáculo de humor e crítica social “O Raid das Moças e a Cultura da Depressão”.

EXPOSIÇÃO PRETA

A programação especial segue durante o mês no Vieira, com a exposição Preta, a ser aberta no dia 15, dia do aniversário do Colégio, estendendo-se até o dia 15/04 – com acesso restrito a alunos(as) e colaboradores(as). A mostra, assinada pelo artista plástico Elson Júnior, reúne desenhos de mulheres negras,  ricos em detalhes e expressões, a partir de traços em caneta esferográfica. Sempre abordando questões étnico-sociais, as obras de Elson Júnior já foram destaque em exposições como Salão Bahia Marina (2009-2015), Bienal Black Brazil Art (2019) e Bienal da UNE (2001).