Pré-adolescentes do 6º ano do Vieira têm encontro de formação sobre Ética nos Meios Digitais

Tema é abordado na fase em que estudantes passam a ampliar presença nas redes sociais

Na faixa etária de 10 e 11 anos, os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental (EF) do Colégio Antônio Vieira já são autorizados a trazer os celulares e smartphones para usar nos intervalos de aula. Mais do que isso: a escola também amplia, para os alunos da série, as atividades educativas para o uso consciente de redes sociais e outros recursos da internet. Logo nesta primeira unidade, os estudantes tiveram um dia de formação sobre “Ética nos Meios Digitais”, em uma ação executada em parceria pelo Serviço de Orientação Religiosa e Pastoral (Sorpa), Serviço de Orientação Educacional (SOE) e Setor Pedagógico (Secop).

Os trabalhos foram conduzidos pelo pastoralista Rafael Nascimento e pela orientadora educacional Alice Machado. “Antes da pandemia, fazíamos um dia especial de formação no Sítio Loyola, no Litoral Norte. Seguindo o protocolo, fizemos este ano o encontro em sala de aula, em dois momentos: primeiro, inspirados na Campanha da Fraternidade, que diz ‘Fala com sabedoria, ensina com amor’, discutimos o amor que Jesus mostrou a uma mulher que seria apedrejada pelas pessoas na época, trazendo para a realidade de hoje onde as pessoas são ‘canceladas’ na internet”, contou o pastoralista. Depois, em um segundo momento, foi a vez da orientadora abordar a questão a partir de situações ocorridas no cotidiano de uma sociedade pautada pelas redes sociais.

Segundo Rafael Nascimento, o Vieira tem o compromisso de formar os estudantes para a cidadania global. “Nesse sentido, é fundamental já trazer a reflexão sobre os malefícios da cultura do cancelamento e os riscos da utilização da internet de forma inadequada”. Durante a formação, o pastoralista ressaltou a importância do uso da rede, cada vez mais com responsabilidade e respeito aos demais.

DIÁLOGO CONSTANTE

“Neste momento formativo, por meio de uma dinâmica em grupo, os alunos fizeram reflexões e partilhas extremamente ricas sobre o cuidado com o outro, despertando para os princípios éticos necessários a um convívio de respeito entre as pessoas. Ampliaram aprendizagens, percebendo o impacto de ações “aparente inocentes”, revelou a orientadora Alice Machado. “Entendemos que esse diálogo não se esgota e, nem é essa nossa pretensão. Queremos que está ação reflexiva torne-se uma constante na caminhada formativa dos nossos alunos”, concluiu a professora Alice.