Movimento Direitos Humanos inova com projetos voltados para instituições sociais
Os estudantes do 9º ano EF realizarão visitas para colocar em prática as ações no mês de agosto
Empatia é a capacidade que temos nos colocarmos no lugar do outro. Em 2019, as turmas do 9º ano EF, que participam do projeto interdisciplinar Movimento Direitos Humanos (MDH), vivenciaram essa oportunidade de pensar na realidade de outras pessoas ao realizar visitas a instituições sociais de Salvador, em uma mobilização realizada em parceria com o SORPA. A partir dessa experiência, os estudantes tiveram como meta construir projetos de intervenção com ações que possam melhorar o cotidiano das pessoas que frequentam essas entidades. Tudo isso dialoga com o tema dessa 6ª edição do MDH “Alteridentidades: sendo eu porque somos nós”.
Durante a primeira unidade, após um estudo sobre os pressupostos teóricos trazidos na Declaração Universal do Direitos Humanos e no livro Direitos Humanos e Cidadania, escrito pelo jurista Dalmo Dallari, as turmas visitaram instituições e montaram o projeto de intervenção. “Foram contemplados um diagnóstico social do público-alvo, o problema, a justificativa, a fundamentação teórica, objetivos, metas, metodologia, cronograma, recursos necessários e resultados esperados. No dia 25 de maio (fotos), os projetos passaram por uma banca examinadora, formada por professores da série, que avaliou as etapas e contribuiu sobre os ajustes necessários”, destacou a coordenadora pedagógica do 9º ano EF, prof.ª Vânia Virgens.
Mão na massa
Entre os dias 05 e 23 agosto, o 9º ano EF vai colocar os projetos em prática nas comunidades visitadas. A turma da aluna Bárbara Borges apresentou uma proposta de marketing para o Instituto de Cegos da Bahia. “Queremos propor uma sensibilização da sociedade para a realidade dos deficientes visuais na nossa cidade. A montagem do projeto foi complexa, mas conseguimos nos superar e deu tudo certo. A oportunidade de apresentar nos ajudou na oralidade também”, disse ela.
A estudante Marília Souza ressalta que o MDH tem agregado muito para todos os participantes. “Trabalhamos com os direitos das crianças e montamos um projeto para a Creche Zeza Calmon, voltado para hábitos saudáveis relacionados à higiene para evitar doenças. Vamos levar kits e dar as orientações necessárias”, frisou.
Segundo a professora Soraia Souza, a ideia de fazer os estudantes montarem os projetos de intervenção motiva a formação de pesquisadores. “A escola que ensina só para dentro dos seus muros não tem uma função social. É preciso ensinar para o mundo e o MDH traz esse valor de mudança muito forte a partir deste ano. A experiência da banca examinadora colocou as turmas em mais uma experiência de iniciação científica, fazendo com que eles questionem e possam propor ações capazes de transformar diferentes realidades. Os estudantes encararam a formalidade da pesquisa com muita sabedoria e para nós professores foi uma experiência muito gratificante”, ressaltou ela.
A terceira etapa, que ocorrerá em outubro e marca a culminância do MDH, terá apresentações criativas nos intervalos das aulas, elucidando através da arte o que foi estudado ao longo de todo ano.
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