Estudantes debatem na escola sobre homeschooling, avaliando polêmica da educação domiciliar
Proposta permite aos jovens atuarem com protagonismo a partir de pesquisas e dados, desenvolvendo senso crítico e argumentativo

A professora de História, Gigi Albuquerque, e o professor de Geografia, Gilton Carmo, ambos da 1ª série do Ensino Médio do Colégio Antônio Vieira, trouxeram para a sala de aula o tema da educação domiciliar, defendida por segmentos da sociedade. É um método de ensino em que os pais assumem a responsabilidade de educar seus filhos em casa, em vez de os enviar para uma escola tradicional, podendo também contratar professores para atuarem de forma particular. No Brasil, a prática é legalmente permitida, mas ainda não existe uma lei federal que a regulamente de forma clara.

O tema polêmico foi escolhido para que os jovens estudantes da série pudessem desenvolver pesquisas, estudar estatísticas e atuar como defesa e oposição à proposta – a exemplo de como também atuam em sessões na ONU Colegial, simulando debates de conferências das Nações Unidas. A ideia não é chegar a um consenso sobre o tema, mas permitir que os estudantes busquem ampliar o repertório, avaliando pontos de vista diferentes. A sala é dividida em três equipes: uma realizada os debates; outra atua como mediadora e um outra faz os desenhos em tempo real (charges), atuando também como equipe de imprensa.
“É uma metodologia que, nesse formato de debates, propicia ao aluno uma formação integral, com muito protagonismo dos estudantes: a turma escolheu o tema e fez a agenda de debates listando os tópicos a serem abordados. Já os professores entram com a orientação do aporte teórico, com filmes, artigos, algumas matérias em jornais para fazer uma ampliação de repertório, mas os próprios alunos mediam o debate, em uma aula que contempla outras competências, como linguagens e artes”, frisa a professora Gigi. Confira no vídeo o engajamento dos estudantes!
“A ação faz parte da Trilha Formativa de Ciências Humanas, e os estudantes estão adorando participar deste processo criativo, crítico, científico e argumentativo”, declarou, satisfeita com os resultados, a coordenadora pedagógica da série, professora Iara Queiroz. As atividades foram realizadas em abril e devem seguir com outros temas polêmicos, desenvolvendo não apenas a produção de conhecimento pelos alunos, mas habilidades e competências, como oratória, argumentação, análises de dados, atuação em conflito, resolução de problemas, trabalho em equipe, respeito à opinião de terceiros, entre outras.
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Imagens: Secom/CAV.
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