Aula de campo no Museu Afro do Pelourinho incentiva adolescentes no aprendizado sobre identidade cultural e antirracismo
Alunos do Vieira aprofundam conhecimentos sobre heranças africanas em projeto interdisciplinar
Em visita ao Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em pleno Centro Histórico de Salvador, os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Antônio Vieira sentiram-se ainda mais motivados para ampliar as aprendizagens sobre as heranças africanas na identidade cultural do povo brasileiro – especialmente dos soteropolitanos, já que a capital baiana é considerada a metrópole com mais afrodescendentes do mundo, fora da África. Os estudantes da série iniciaram no mês passado as atividades pelo projeto interdisciplinar “Humanidades e Heranças Africanas”, sendo a aula de campo no museu uma das ações previstas.
“É um momento muito interessante do projeto, pois permite que os estudantes experienciem realmente essas heranças africanas que eles estão estudando, conhecendo, assim, também sobre a formação da nossa identidade cultural”, afirma o professor Ronaldo Passos, de Música, um dos que acompanharam os alunos vieirenses na ida ao museu. A música baiana é um dos exemplos da vasta influência africana na cultura e identidade local.

Os estudantes Cecília Sampaio e Pedro Espírito Santo gostaram da visita ao museu. “É um passeio muito legal que ajuda a gente a estudar mais e aprender sobre a história e tudo o mais sobre onde a gente mora, sobre de onde eu vim”, conta a menina. Pedro considerou “uma grande honra” poder estar no Museu Afro. “Estou conhecendo a história, nossas origens, compreendendo a nossa descendência e a miscigenação de nosso povo. O lugar é mesmo muito legal com explanações também muito interessantes”, afirma o aluno.

EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
“Escolhemos este ano que esta visita fosse realizada logo na primeira unidade para exatamente oportunizar aos alunos um contato mais interativo com todo esse contexto tão rico da cultura afro-brasileira, assim como de todas as questões sobre diversidade que estão sendo discutidas no projeto interdisciplinar como parte também de uma educação antirracista”, diz a coordenadora pedagógica da série, professora Mariângela Rosier. Ela explica que a visita sensibiliza os adolescentes, promovendo mais engajamento, para as aprendizagens previstas em diversas disciplinas, “ampliando o repertório, buscando também contribuir nas discussões quanto à construção de uma sociedade mais ética, mais fraterna, mais justa, mais respeitosa para com todas as pessoas”, como frisa a coordenadora.
Fotos: Secom/CAV.
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