Alunos do Vieira participam da edição on-line da Olimpíada Canguru de Matemática
Colégio tem registrado crescimento médio de 30% no número de medalhas a cada edição

Alunos do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio do Colégio Antônio Vieira participam nesta quarta-feira (7) da maior competição de Matemática do mundo. Trata-se da Olimpíada Canguru de Matemática, concurso internacional que teve origem na França e é administrado, globalmente, pela Associação Canguru sem Fronteiras (Association Kangourou sans Frontières – AKSF). O Vieira está presente na competição desde 2014, tendo passado a incluí-la, oficialmente, no calendário escolar em 2016. “Desde então, nosso número de medalhas vem crescendo, em média, 30% a cada ano”, diz, orgulhosa, a professora Lívia Cardoso, coordenadora do Departamento de Matemática do Ensino Fundamental 1 e 2 do Colégio.
Este ano, devido à pandemia, o concurso está sendo realizado, pela primeira vez, em formato on-line. As provas serão aplicadas nesta quarta-feira (7) para os estudantes das instituições de todo o Brasil que optaram em promover o exame na data oficial proposta pela AKSF. “É uma olimpíada do conhecimento que tem como objetivo despertar nos alunos a necessidade de autosuperação, buscando sempre formas de descobrir coisas novas, saindo da zona de conforto, em uma ampliação do repertório pessoal acerca da disciplina”, diz a professora Lívia, destacando o caráter desafiador da participação em eventos do tipo. O login, a senha e as orientações para os alunos inscritos foram enviados pelo Colégio, por e-mail, às famílias.
PREMIAÇÃO
Por conta do formato on-line, as regras de premiação também mudaram este ano. “Como cada instituição vai contar uma formatação específica para esta prova, os organizadores vão premiar, desta vez, os dez por cento dos melhores alunos de cada colégio”, explica a coordenadora do Departamento de Matemática. Ou seja: excepcionalmente este ano, os participantes não estão competindo com o mundo todo, como antes; agora, eles estão competindo internamente, mas gerando dados que serão lançados para análise internacional pela Associação Canguru Sem Fronteiras.

COMO TUDO COMEÇOU
No início dos anos 80, Peter O’Halloran, um professor de Matemática em Sydney, na Austrália, elaborou uma prova digital que passou a ser resolvida por milhares de alunos, simultaneamente. Anos depois, em 1991, dois professores franceses, André Deledicq e Jean Pierre Boudine, decidiram iniciar o concurso na França e, em homenagem ao colega australiano, deram-lhe o nome de “Kangourou”. Hoje, o concurso é realizado em mais de 80 países, incluindo o Brasil. Só no País são, aproximadamente, 2.500 instituições participantes.
A Canguru sem Fronteiras é uma associação internacional que congrega personalidades do mundo da Matemática. Anualmente, um seleto grupo de professores sempre se reúne para discutir o ensino da Matemática e preparar as provas que serão aplicadas nos mais diversos países. A finalidade da instituição é promover a divulgação da ciência dos números com várias ações, em particular, com a realização do concurso que envolve e motiva milhares de estudantes em todo o mundo.
Se você vai fazer a prova, assista agora mais uma vez ao vídeo tutorial e boa sorte!
*Com informações da página oficial do concurso.
Foto: acervo pessoal
Leia também
-
08.05.25
Habemus Papam! Igreja tem um novo sucessor de Pedro
O Conclave elegeu o cardeal Robert Prevost como o 267º Bispo de Roma. O anúncio à multidão foi dado pelo cardeal protodiácono Dominique Mamberti.
-
07.05.25
'Com Maria, peregrinar na esperança' é tema da Festa de Nossa Senhora de Fátima
Ponto alto das celebrações será no dia 13 com missa festiva no Santuário
-
05.05.25
Em programação especial, mães vieirenses são homenageadas no Santuário Nossa Senhora de Fátima
Missa, com participação do coral infantil, além de atividades organizadas pela APM, marcaram manhã festiva
-
02.05.25
Educação jesuíta em um mundo com Inteligência Artificial. Confira princípios adotados em rede
Coordenadora de informática da TI Corporativa da Província dos Jesuítas do Brasil aborda o tema