Vieira e outras unidades da RJE adotam o conceito educacional de ‘aprender por refração’
Colégio de Salvador tem trabalhado o tema no programa de formação de professores e práticas pedagógicas

O Colégio Antônio Vieira é uma das unidades da Rede Jesuíta de Educação Básica (RJE) que têm adotado o conceito educacional de “aprender por refração” nas formações da equipe de professores (foto acima) e, consequentemente, em suas práticas pedagógicas. As ações do colégio nesse sentido foram, inclusive, citadas em reportagem publicada no site da RJE. De acordo com a professora Ana Paula Marques, diretora acadêmica do Vieira e uma das fontes da matéria, o conceito “aprender por refração” reforça que a inovação precisa estar comprometida com processos educacionais democráticos, que valorizem o protagonismo estudantil, numa perspectiva de formação integral.

“Esse paradigma pedagógico oportuniza a experiência de uma aprendizagem profunda, significativa e transformadora para o estudante, de forma que o conhecimento seja contextualizado e articulado aos saberes experienciados, que serão utilizados no cotidiano, conforme as diversas situações-problemas concretas da vida real, dentro e fora do espaço escolar. […] Além disso, esse processo de desenvolvimento da aprendizagem pode ser explorado em todas as dimensões da nossa formação integral”, declara professora Ana Paula Marques.
Mas, na prática, o que é ‘aprender por refração’?
O conceito de “aprender por refração” é definido no texto a partir da obra de mesmo nome , de autoria do jesuíta filipino, Pe. Johnny Go, e de Rita J. Atienza, coordenadora da Formação de Professores e Desenvolvimento Profissional do Salt Institute no Ateneo de Manila. “A refração é o que os alunos fazem para aprender”. Compara que “como na física, quando a água refrata um raio de luz, os estudantes fazem o mesmo com a matéria: eles não podem simplesmente deixar que os conteúdos ‘passem’. Uma aprendizagem autêntica precisa que o aluno ‘dê uma volta ao conteúdo, o transforme e o faça seu. Ao aprender, os alunos adequam os conteúdos aos seus contextos pessoais’.
Outra analogia feita para exemplificar o conceito é quando os oftalmologistas usam o método “tentativa e erro” para determinar o grau correto dos pacientes. Os alunos devem envolver-se neste experimentar, explorar modos diferentes de entender uma ideia, e corrigir-se a si mesmos com base no feedback que recebem para poderem compreender mais profundamente um conceito ou tornarem-se proficientes em certas habilidades. Refração sugere um processo semelhante de ‘tentativa e erro’ e implica autocorreções pessoais com base nas sugestões do professor, que são essenciais para a aprendizagem”.
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Fotos: Secop e Secom/CAV.
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